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sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Confissão

Texto: Mc 5:27-34

Introdução: Qualquer pessoa, em qualquer lugar, que colocar em prática esses quatro passos ou princípios, sempre receberá. Quantas vezes receberá? Poucas vezes? Não, sempre receberá uma resposta.

1 – Diga – Primeiro a mulher disse:

“Se tão somente tocar nas suas vestes, sararei.” (v.28).

Ela sonhou com a sua cura e verbalizou o que estava no seu coração. Anunciou no Reino do Espírito. Não apenas desejou e sonhou. Anuncie coisas boas, profetize, mova-se pela fé, esperança (sonhos) e amor, que é o próprio Deus (I Jo. 4:8).

2 – Faça – Segundo, ela agiu:

“Veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta (de Jesus).” (v.27).

Ela moveu-se, não olhou para debilidade física e emocional que ela vivia, não ficou alimentando posição emocional de autocomiseração ou vítima da vida porém, tomou uma atitude e isto gerou a quebra do imobilismo. Jesus disse: “vinde A mim todos vós que estais cansados, sobrecarregados, enfermos oprimidos que vos aliviarei.”
É necessário ir, tomar uma atitude.

3 – Receba – Terceiro ela recebeu:

“E logo se lhe secou a fonte do seu sangue e sentiu no seu corpo estar já curada.” (v.29).

Através de sua atitude determinada em que venceu todos os obstáculos que estavam a sua frente como: debilidade física, desânimo gerado pelas circunstâncias adversas que ela já enfrentava há doze anos, como também a grande multidão que estava a sua frente e rodeava o Mestre. Apesar de tudo isto, através de sua atitude de ir a Jesus, ela recebeu.

4 – Proclame – Ela testemunhou:

“Então a mulher, que sabia que tinha acontecido, temendo e temendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade.” (v.33).

É necessário contar aquilo que Jesus nos tem feito, não apenas como testemunho para outras pessoas, para lhes acrescentar a fé, por que a fé vem por ouvir acerca de Jesus (Rm 10:17), como também para reafirmar diante dos principados e forças espirituais da maldade a nossa vitória conquistada através de Cristo no Calvário.

Conclusão: Então, Jesus assegurou::

“Filha, a tua fé te salvou: vai-te em paz e sê curada deste teu mal.” (v.34).

Após o testemunho, aquela mulher não só recebeu a cura como a salvação.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Aborto e a Visão Bíblica

Deus criou o homem e a mulher, abençoou-os e disse-lhes:

Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a... E viu Deus tudo quanto tinha criado, e eis que era muito bom. Gn 1:28, 31

Verificamos desde logo que a reprodução era um dos propósitos da criação do homem por Deus. Por outro lado, não lemos em passagem alguma que o homem tenha o direito de matar o seu semelhante - aliás, um mandamento é "não matarás". Êx. 20.13, Rom.13:9

Ora, a criança que está no ventre da mãe é um ser com identidade própria. Sabia que o primeiro órgão a ser formado no feto é o coração? E que o coração começa a bater 21 dias após a concepção ? Neste sentido, quem aborta está a assassinar um ser humano criado por Deus.

A VIDA: DIREITO INVIOLÁVEL

Quem tem poder para tirar a vida? É porventura o homem quem pode decidir o futuro de um outro seu semelhante quanto ao momento da sua morte? Lemos em 1.ª Samuel 2:6 que a autoridade para decidir o momento da morte de alguém pertence exclusivamente a Deus:

O Senhor é que tira a vida e a dá: faz descer à terra e faz tornar a subir dela.

Lemos por outro lado no Salmo 139:13 que é o Senhor Quem opera a formação de um ser vivo, e que o faz mover no ventre de sua mãe:

Pois Tu formaste o meu interior; Tu entreteceste-me no ventre da minha mãe.

Neste verso, a proteção e a possessão de Deus e o Seu poder criativo são extensivos à vida pré-natal. Este ensino torna impossível considerar o embrião ou feto como "simples pedaço de tecido". O mínimo que alguém pode dizer é que no momento da concepção já existe um ser humano em potencial (melhor, um ser humano com potencial), o qual é sagrado e de valor, à vista de Deus, evidenciado pelo Seu envolvimento pessoal.

A PASSAGEM DE ÊXODO 21:22,23

Se alguns homens pelejarem e ferirem uma mulher grávida, e forem causa que. aborte, porém se não houver morte, certamente será multado... Mas se houver morte, então darás vida por vida.

Esta é a única passagem que na Bíblia aborda diretamente o tema do aborto e tem sido apresentada como justificação para a aceitação do aborto. Trata-se de um caso em que o aborto é provocado, mas como que acidentalmente. Se uma mulher perdesse o filho, havia apenas uma indenização: se a mulher morresse também, quem a ferisse teria de pagar com a sua vida. Para quem defenda o aborto, a dedução que é feita é que, visto só haver indenização no caso de aborto, isso significaria que o feto não teria alma, que apenas seria ganha ao nascer. Levando um pouco mais adiante este pensamento, concluiríamos que o aborto induzido seria biblicamente permitido. Ora, isso seria forçar a aplicação da lei do Êxodo, que trata de um aborto acidental, e não induzido, o que são duas coisas absolutamente distintas: uma, é acidentalmente alguém provocar o aborto a outrem, outra, e com consentimento da mãe, provocar-se o aborto. Todavia, mesmo acidental, lemos que em tal caso havia uma sanção, o que denota a gravidade desse aborto acidental, precisamente porque estava em causa a vida.

E SE... NASCER ... DEFORMADO ?

Esta é uma desculpa apresentada para se considerar a hipótese do aborto, que aliás, a nossa Lei atualmente já prevê.

Em primeiro lugar importa notar que Deus criou o homem com características tais que, mesmo em condições à primeira vista adversas, consegue sobreviver e adaptar-se. Por outro lado, quando essa vida e impossível, a morte vem por si própria. Assim sucede por exemplo quando a criança nasce com deformações encefálicas anormais (cérebro). Geralmente, a criança morre passados poucos minutos depois do parto.

Mas, mesmo que haja seguros motivos de que a criança venha a nascer deficiente, será esse um motivo para se aceitar o aborto? Vejamos o que a Palavra de Deus nos diz a este respeito:

Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo ou o que vê, ou o cego? Não Sou Eu, o Senhor?
Êx. 4:11.

E passando Jesus, viu um cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: "Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" Jesus respondeu: "Nem ele pecou nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus" Jo. 9:1-3.

A resposta da Bíblia é clara. Aceitar a morte de crianças ainda não nascidas, conduz a aceitar também a eutanásia infantil, isto é, o homicídio de bebês recém-nascidos que sejam doentes ou deficientes. E a aceitar isto, não faltaria muito para aceitar também a eutanásia dos inválidos, idosos e todos os que, independentemente da sua idade, não possam cuidar de si mesmos ou se sintam à parte da sociedade. Se se entender que o universo se formou por acaso e que o homem é descendente duma criatura pré-histórica, não há razão para se preocupar com a vida humana. Mas, sabendo que o homem foi criado e que tem um destino especial diante do Seu Criador , então concluiremos que a defesa da dádiva divina, que é a vida humana, é de facto inalienável.

O FETO TEM ESPÍRITO ?

(...)e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe.Lc. 1:15

Pode dizer-se que a criança já no ventre da mãe tem vida, "dá pontapés» e reage".
Importa atender para o que a Bíblia diz:

Antes que te formasses no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei. Jer.1:5

Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe» [ora, para ser em iniquidade, tinha que ter espirito; se assim é, mesmo morrendo por aborto, só pela obra de Jesus pode ir para o céu !...] Sl. 51:5

O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome;... O Senhor me formou desde o ventre para seu servo... Is. 49:1,5

Lemos ainda no Salmo 139:

"Pois Tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventro de minha mãe. Os Teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles".

SURGINDO UMA JOVEM SOLTEIRA GRÁVIDA, QUAL A POSIÇÃO DA IGREJA ?

Evidentemente que não se deve aconselhar o aborto, antes o mal deve ser remediado logo que possível. Em primeiro lugar, a jovem deve arrepender-se do pecado cometido e, se possível, casar-se para evitar outros problemas. A Igreja neste ponto tem um papel importante no aconselhamento com a Palavra de Deus e com informações das mulheres casadas experientes e ainda no conforto e acompanhamento.

RELAÇÕES SEXUAIS ANTES DO CASAMENTO

São completamente ilícitas. Mesmo quando o casamento já está marcado e os jovens se encontram noivos. Lemos que quando Isaque encontrou Rebeca, não a levou para a sua tenda, antes levou-a para a tenda de sua mãe. Só quando se casaram é que Isaque a levou para a sua tenda (Génesis 24:67). Relativamente à data do casamento, devemos obedecer às autoridades, pelo que 2 jovens encontram-se casados perante DEUS, não quando considerem ou quanda haja cerimónia religiosa, mas quando se encontram casados oficialmente, perante as autoridades. Se contudo houver uma cerimónia religiosa, devem esperar até à mesma onde ali são apresentados perante DEUS.

PARA QUEM JÁ ABORTOU

No Salmo 32 David expressou a miséria e profunda tristeza que sentiu enquanto tentava esconder o seu pecado em vez de o confessar. Depois ele disse:

"Confessei-Te o meu peacdo e a minha iniquidade não mais ocultei. Confessarei ao Senhor as minhas transgressões e Tu perdoaste a maldade do meu coração".

 Reconhecendo que era o único meio de escape, David confessou o seu pecado ao Senhor. Foi uma confissão de confiança, dado que David sabia que havia perdão em Deus Sl. 130:4 !

O apóstolo João escreveu para crentes que disse:

"o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado... se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" I Jo. 1:7,9

Notemos que Ele não disse que «nos perdoava à excepção do pecado da imoralidade e do aborto», mas de todo o pecado.

Deus não nos trata segundo os nossos pecados, antes tira completamente da Sua Mente os nossos pecados confessados (Sl. 103:10-12). Porém Deus perdoa apenas a quem esteja arrependido e confesse o seu pecado. O perdão de Deus não é todavia justificação para, sabendo que é pecado, abortar para depois pedir perdão.

Quando o filho de David, o resultado da sua relação imoral com Batseba morreu, David não receou que o filho estivesse à espera para o acusar. Antes pelo contrário, o filho tornou-se um símbolo de esperança de que um dia os dois, pai e filho, seriam unidos nos céus na presença de Deus. David declarou em 2 Sm. 12:23

"Eu irei a ele".

Deus perdoa, sim, e com o perdão de Deus:

"temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" Rm. 5:1.